quinta-feira, 22 de março de 2012

Psicóloga aborda “Direitos Sexuais” para os Educandos do CDI Comunidade Crescer


Na tarde de quinta-feira, dia 15 de março de 2012, o CDI Comunidade Crescer recebeu a visita da Psicóloga Gracielle Finco, que ministrou palestra sobre os “Direitos Sexuais”. Gracielle iniciou a palestra relatando a sua experiência no trabalho com populações LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) no município de Dourados-MS, parcela da sociedade que segundo ela sofre todo tipo de preconceito e discriminação por conta da sua orientação sexual.
    Como todos estavam sentados em circulo, facilitando a discussão do tema, a psicóloga envolveu todos no debate, principalmente a opinião de cada um sobre a homossexualidade, de inicio muitas acreditavam que a homossexualidade era uma questão pessoal de escolha, preferência ou ate mesmo opção, o individuo optava, e se quisesse mudava sua forma de desejo.
     Gracielle explicou que o termo orientação sexual é considerado, atualmente, mais apropriado do que opção sexual, porque opção indica que a pessoa teria escolhido a sua forma de desejo afetivo-sexual, coisa sem sentido. “Assim como o hetero não escolheu sua forma de desejo afetivo-sexual, o homossexual também não”. Afirma ela, esclarcendo que há grande imposição do modelo heterossexual, classificando outras formas de se relacionar como “anormais” e patologicas, não levando em consideração uma forma diferente de amar e expressar sentimento, impondo que todos devem ser heterossexuais, seguindo esta regra, quem foge deste paradgma, deve ser excluido socialmente.
    “O homossexual conhece a homofobia ainda no seio familiar, na escola o bullyng é frequente principalmente aqueles que apresentam trejeitos afeminados, na religião ele é tratado como um doente, pecador, um desviante da normalidade, esses fatos de intolerancia levam muitos LGBTs ao suicidio, isso quando algum moralista radical não os finda o direito a vida”, lamentou a psicóloga.
    “Portanto, deve se discutir a questão dos direitos sexuais no ambito escolar e a criação e aprovação de leis que puna a discrimanação deste racismo anti-homossexual, todos tem o direito a viver sua livre orientação sexual e identidade de genero, sem ser vitima de nenhum tipo de discriminação”, conclamou ela.

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